Após anos longe dos palcos internacionais, Phil Rudd, lendário baterista do AC/DC, fez um retorno triunfante — e inesperadamente elegante — ao se apresentar com uma orquestra clássica.
No dia 26 de julho de 2025, Rudd subiu ao palco do Spark Arena, em Auckland (Nova Zelândia), para participar do espetáculo Full Metal Orchestra, um grandioso encontro entre o rock pesado e a música sinfônica, comandado pela maestrina Sarah-Grace Williams e com músicos da Auckland Philharmonic Orchestra.
Durante o show, Rudd executou versões orquestrais de clássicos do AC/DC, incluindo “Thunderstruck”, “It’s a Long Way to the Top (If You Wanna Rock ’n’ Roll)”, e o hino “Back in Black”, cuja performance foi filmada profissionalmente e liberada online para os fãs — marcando seu primeiro grande retorno público desde 2023.
“Vai ser massivo, abastecido — vamos tirar o telhado.
É emocionante, como nada que eu já fiz: colocar o rock cru ao lado de uma orquestra clássica.”
— Phil Rudd, em entrevista ao Stuff NZ
O conceito do evento, produzido por Jol Mulholland e promovido pela Duco Touring e Liberty Stage, foi descrito pelos organizadores como:
“Pense em Metallica encontra Mahler, AC/DC com violinos e Black Sabbath com cordas — uma experiência sinfônica como nenhuma outra.”
A apresentação de Rudd foi o ponto alto do concerto, que contou também com o vocalista Jon Toogood (Shihad) e um elenco de artistas do rock local.
O Retorno de uma Lenda
Aos 71 anos, Rudd mostrou vigor e precisão, reafirmando seu papel histórico como um dos bateristas mais marcantes do rock mundial. Essa performance marcou sua primeira grande aparição pública desde novembro de 2024, quando havia feito uma breve participação tocando “T.N.T.” com uma banda local.
Apesar de não ter participado das recentes turnês do AC/DC, Rudd expressou desejo de voltar à banda no futuro. Desde 2023, as baquetas do AC/DC vêm sendo comandadas por Matt Laug (Slash’s Snakepit, Alice Cooper, Alanis Morissette), enquanto Rudd permanece baseado na Nova Zelândia.
Rudd, que tocou em 15 dos 18 álbuns de estúdio do AC/DC, teve uma trajetória conturbada — afastando-se em 2015 após problemas legais, mas retornando para a gravação do álbum Power Up (2020).
O próprio Angus Young já havia revelado que o reencontro entre os dois aconteceu durante o funeral de Malcolm Young, em 2017 — um momento que reacendeu a amizade e, eventualmente, o retorno de Rudd à banda em estúdio.
“Phil estava em ótima forma. Foi bom vê-lo de volta, focado e com energia.
Ele sempre foi parte do coração do AC/DC.” — Angus Young, à Rolling Stone
Um Novo Capítulo
Com o sucesso do Full Metal Orchestra, Phil Rudd parece pronto para reconquistar o público mundial. O evento, aclamado pela crítica neozelandesa, demonstrou não apenas sua força como baterista, mas também sua versatilidade ao unir hard rock e música sinfônica de forma explosiva.
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