O HATEBREED rompeu o silêncio e apresentou sua primeira resposta oficial ao processo movido pelo baixista fundador Chris Beattie, que acusa a banda e o vocalista Jamey Jasta de demiti-lo injustamente e de reter pagamentos de royalties e lucros.
A resposta, protocolada em 25 de setembro no Tribunal Superior de Connecticut, rejeita as alegações e classifica o caso como uma “disputa comum de separação de banda”, definindo Beattie como um “ex-membro descontente que acredita erroneamente ter direito permanente ao HATEBREED”.
“A relação entre as partes era rescindível à vontade.
O Sr. Beattie não possui base contratual ou legal que o torne coproprietário do nome, marca ou receitas futuras da banda.” — Trecho da moção do HATEBREED
Segundo os advogados, o baixista — que foi desligado em 15 de novembro de 2024 — não apresentou nenhum contrato escrito comprovando copropriedade ou direito vitalício a rendimentos. A banda argumenta que Beattie recebia 25% das receitas de merchandising, de acordo com um acordo firmado em 2015, mas que tal participação cessou com sua saída.
A moção também rejeita a narrativa de que Beattie foi demitido após falsas acusações de assédio feitas por uma funcionária da Live Nation:
“Mesmo que o incidente tenha sido citado como justificativa, ele não configura conduta ilícita ou motivo ilegal de demissão. O próprio processo de desligamento foi legítimo e interno.”
Beattie, em sua queixa, alegava ser a “força motriz do som e identidade do Hatebreed”, além de afirmar que a decisão de Jamey Jasta foi “unilateral e errática”, motivada por disputas internas e pela sua insistência em questionar finanças da banda. Ele também acusa o grupo de continuar usando sua imagem em produtos oficiais.
Após 30 anos no grupo, Beattie declarou que a demissão foi “inesperada e desnecessária”, afirmando que sua saída “teve impacto emocional e profissional profundo”.
“Alguém viu uma oportunidade de me tirar de cena. Foi chocante. Mas não quero destruir o legado do que construímos. Fizemos história juntos.” — Chris Beattie
Enquanto o processo segue em curso, o HATEBREED mantém a agenda ativa — recentemente lançando “Make The Demons Obey”, seu primeiro single em cinco anos, marcando uma nova fase da banda após o conturbado desligamento do baixista original.
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