A reunião do HELLOWEEN em 2017, trazendo de volta Michael Kiske e Kai Hansen, seguida pela bem-sucedida turnê mundial Pumpkins United e pelo álbum autointitulado de 2021, tornou-se uma das histórias mais marcantes do metal moderno. Poucas vezes uma banda conseguiu unir todas as suas eras em uma formação coesa, com sete integrantes dividindo o palco sem sinal de conflito — um feito raro e celebrado.
Para Kiske, que havia deixado o grupo em 1993 e carregava mágoas antigas, o reencontro trouxe não apenas reconciliação, mas também uma sensação de paz. Hoje, aos 57 anos, o vocalista continua dono de uma das vozes mais emblemáticas do power metal, mantendo intacta a potência estratosférica que marcou álbuns clássicos como Keeper of the Seven Keys.
Sobre o momento atual, Kiske não esconde a satisfação:
“É incrível pensar em como tudo se encaixou. Durante muitos anos, eu não acreditava que isso pudesse acontecer. Mas a vida é estranha e maravilhosa. Você só pode escrever histórias como essa. Estou feliz, em paz e cercado de amigos.”
O reencontro também fortaleceu laços internos: Kiske superou antigas desavenças com Michael Weikath e encontrou em Andi Deris não apenas o vocalista que segurou as rédeas da banda em sua ausência, mas um parceiro e amigo. Muitos fãs e críticos apontam Deris como a figura que tornou a reunião possível, conduzindo o grupo com humildade e visão.
Agora, com o lançamento de Giants & Monsters em 2025, o HELLOWEEN mostra que não está apenas revivendo o passado, mas escrevendo novos capítulos. O álbum comprova que a coexistência de três vocalistas (Kiske, Deris e Hansen) pode ser não apenas viável, mas também uma arma criativa que mantém o grupo relevante e renovado.
O HELLOWEEN segue em turnê mundial, celebrando sua trajetória com um público que atravessa gerações. Para Kiske, o sentimento é claro:
“A música sempre foi maior que os egos. E hoje posso dizer que estar aqui novamente, com todos juntos, é um presente. É como voltar para casa, mas uma casa que está mais forte e mais feliz do que nunca.”
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