O Cradle of Filth está derretendo por dentro. Menos de uma semana depois de Zoë Federoff pular fora da turnê sul-americana da banda, agora é a vez de Marek “Ashok” Šmerda anunciar sua saída — e sem rodeios: comportamento não profissional, salário baixo, estresse alto e um certo ranço com a faixa “palhaçada” feita com Ed Sheeran.
O anúncio veio nesta terça (27), com Ashok usando as redes sociais pra soltar o verbo. Segundo ele, a decisão já estava tomada há tempos em conjunto com sua esposa, Zoe, mas os últimos acontecimentos só aceleraram a debandada. E ele não poupou críticas:
“São anos de comportamento não profissional de pessoas acima de nós. É muito trabalho por pouco dinheiro, e não sentimos que essa banda se importa com os membros há bastante tempo.”
Ashok ainda exigiu que suas composições fossem retiradas dos próximos lançamentos da banda, inclusive a colaboração com Ed Sheeran — que, segundo ele, já mudou de propósito umas três vezes e virou “uma piada”.
Zoe, que foi tecladista e vocalista de apoio do Cradle pelos últimos três anos, saiu no meio da turnê citando “motivos pessoais”. Mas diante das fofocas que pipocaram online, ela voltou pra esclarecer:
“Ashok não está traindo ninguém. Estamos firmes e certos do nosso amor. Só estamos tentando seguir em frente.”
O vocalista Dani Filth tentou minimizar o estrago, anunciando rapidamente a substituição de Zoe por Kelsey Peters e seguindo com a turnê “The Screaming of the Americas” como se nada estivesse pegando fogo nos bastidores.
“Uma reviravolta estranha nos acontecimentos… mas seguimos em frente”, comentou, num tom diplomático.
Enquanto isso, o casal Smerda se despede da banda que os uniu — mas que aparentemente também os levou ao limite. Com shows marcados até dezembro, resta saber se o Cradle vai conseguir manter a fachada intacta ou se mais rachaduras virão à tona até lá.
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