O caso que abalou a comunidade do metal underground nos Estados Unidos teve um desfecho oficial: o promotor distrital do Condado de San Mateo decidiu não apresentar acusações contra o policial que matou o ex-guitarrista Brian Montana em abril de 2025.
De acordo com o relatório oficial, o tiroteio foi classificado como legítima defesa, já que Montana teria iniciado os disparos contra os policiais após um episódio de conflito com vizinhos.
Segundo as investigações, o incidente começou quando Montana, visivelmente alterado, passou cerca de 30 minutos acelerando o motor de seu carro para incomodar os vizinhos. Após a reclamação, ele teria ameaçado o casal, chegando a dizer:
“Eu vou matar você e sua família, seu pedaço de merda.”
Armado com um rifle e duas pistolas, Montana tentou invadir a casa dos vizinhos e disparou contra a porta. Quando a polícia chegou, foi recebida com tiros, dando início a um confronto que durou cerca de meia hora.
Durante o tiroteio, Montana utilizou quatro armas diferentes — três pistolas, uma espingarda e um rifle — chegando a efetuar 63 disparos, de acordo com as cápsulas encontradas no local. Nenhum policial ou civil foi ferido. Montana foi alvejado e morto ainda tentando disparar contra os oficiais.
Os exames toxicológicos apontaram presença de medicação prescrita e um alto nível de álcool no sangue (0,153 g/dL).
Com base em gravações do 911, imagens de câmeras corporais, drones, relatos de policiais, bombeiros, paramédicos e testemunhas civis, o promotor concluiu que a ação policial foi necessária para proteger a comunidade.
Assim, o caso é oficialmente encerrado, mas a morte de Montana permanece como uma lembrança sombria de como um nome ligado ao metal pode acabar em um desfecho trágico e violento.
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