Mike Portnoy está de volta ao trono da bateria no Dream Theater, e com ele vem não apenas a nostalgia, mas também a reafirmação de um dos elementos mais poderosos da identidade da banda: o peso. O lado metal. O soco na cara progressivo.
Em entrevista à Banger TV, após o encerramento da etapa norte-americana da turnê de 40 anos do Dream Theater, Portnoy foi direto ao ponto:
“Acho que às vezes as pessoas ignoram a importância do lado metal do Dream Theater, especialmente comigo na banda. Sempre esteve lá. Desde ‘A Fortune In Lies’ no primeiro disco até ‘The Glass Prison’, ‘Panic Attack’, ‘A Nightmare To Remember’… Esse peso sempre foi uma grande parte do nosso som.”
E segundo ele, é justamente esse equilíbrio entre técnica progressiva e agressividade metal que fez o Dream Theater ultrapassar o nicho e se tornar uma das bandas mais relevantes do prog em termos de venda de ingressos, discos e respeito global.
A última apresentação dessa perna da turnê aconteceu em Nova York, no lendário Radio City Music Hall, no dia 22 de março, com direito a um setlist duplo e uma estreia emocionante de “The Best of Times”, nunca antes tocada ao vivo.
“Foi um dos shows mais épicos da minha vida”, escreveu Portnoy. “A estreia de ‘The Best Of Times’ com Jonathan Dinklage no violino foi emocionante… Eu não consegui conter as lágrimas. Uma homenagem ao meu pai em um lugar tão icônico. Absolutamente perfeito.”
🎶 Confira o setlist da noite no Radio City:
Ato I:
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Metropolis Pt. 1
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Overture 1928 / Strange Déjà Vu
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The Mirror
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Panic Attack
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Barstool Warrior
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Hollow Years (demo ’96)
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Under A Glass Moon
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The Dark Eternal Night
Ato II:
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Night Terror
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Midnight Messiah
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Vacant
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Stream Of Consciousness
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Octavarium
Bis:
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The Best of Times (estreia ao vivo)
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Pull Me Under
Agora, com a primeira parte da turnê encerrada, a banda tira alguns meses de folga antes de seguir para festivais europeus e shows exclusivos no verão de 2025. Detalhes em dreamtheater.net/tour.
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🎭 Progressivo, pesado e eterno. Porque no mundo do metal, a técnica também destrói. Metal Never Die.
