Em 2014, o Avenged Sevenfold buscava um baterista permanente após a saída de Arin Ilejay e o peso da ausência de The Rev. A resposta viria com Brooks Wackerman, então membro do Bad Religion, que revelou em entrevista ao podcast But That 1% With Sona Oganesyan como foi viver aquele momento decisivo.
Para Brooks, a primeira audição não parecia ter sido suficiente:
“Eu não achei que tinha conseguido o trabalho [após o primeiro dia de audição]. Foi esse diálogo interno. Correu bem, mas eu voltei para casa pensando: ‘Não acho que vai acontecer.’” — Brooks Wackerman
Mesmo sendo fã declarado do Avenged, a pressão mental quase pesou mais que sua técnica. Um detalhe em que não seguiu exatamente a versão do disco gerou insegurança, e ele acreditou que aquilo poderia ter custado sua chance. Mas, no segundo dia, tudo mudou: a química estava evidente.
Brooks explicou que sua abordagem era respeitar as versões originais, mas também trazer sua identidade:
“Eu aprendo a versão de estúdio, mas também estudo os shows ao vivo no YouTube, porque sei que as músicas evoluem. Eu queria colocar a minha voz nelas, mas talvez na época achei que tinha colocado ‘muito Wackerman’ no set.” — Brooks Wackerman
No fim do segundo dia, a resposta veio rápida e direta: ele foi oficialmente convidado a integrar o Avenged Sevenfold. Um convite que não só significava assumir um dos postos mais icônicos do metal moderno, mas também abrir espaço criativo dentro da banda.
“Eles me disseram que queriam que eu escrevesse com eles, que eu fosse parte do processo. Isso foi decisivo. Eu sabia que estava entrando em uma banda que queria me dar asas para voar musicalmente.” — Brooks Wackerman
A audição contou com clássicos como “Nightmare”, “A Little Piece of Heaven”, “Bat Country” e “Buried Alive”. Foi o suficiente para selar a confiança da banda em Brooks, que desde então se tornou peça central do Avenged no palco e no estúdio.
Para M. Shadows, a decisão sempre pareceu natural:
“O nome de Brooks sempre esteve na conversa. Depois de perder Jimmy, não era sobre substituí-lo, mas sobre reinventar a banda e encontrar alguém com o fogo e a mentalidade certos. Brooks era essa pessoa.” — M. Shadows
Hoje, anos após aquele momento, a história mostra que a aposta valeu. Brooks Wackerman não apenas preencheu o espaço atrás do kit: ele ajudou a reacender a chama do Avenged Sevenfold.
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