🇧🇷 Direto do coração do Distrito Federal, onde o futurismo utópico da capital se choca com a realidade caótica, surge a Axion, banda que rasga o tecido da realidade com um thrash metal carregado de ficção científica, horror cósmico e caos sonoro.
Com uma proposta que mescla o old school com técnicas modernas e influências que vão do black/thrash ao thrash técnico, a banda se firma como uma das novas promessas do underground brasileiro.
A formação da Axion é composta por Pedro Snake (vocal e guitarra), Pedrada (guitarra), Lucas War (baixo e backing vocal) e Xenomorfo (bateria). Juntos, constroem uma parede sonora que transita de riffs cortantes a explosões rítmicas brutais, sem jamais perder a identidade thrash.
A temática da banda vai além das convenções. Seus versos exploram cenários distópicos, possessões alienígenas e críticas sociais escondidas em metáforas de ficção científica. Como definem, trata-se de um “culto techno-satânico de riffs rápidos e disruptivos”, onde não há espaço para fórmulas fáceis. As influências de Kreator, Coroner e Evil Invaders são evidentes, mas incorporadas de forma orgânica e pessoal.
O primeiro single, “Xenomorph Possession”, gravado entre 2023 e 2024 em Brasília, funciona como cartão de visitas e resume bem a proposta da banda. A faixa alterna entre thrash old school, blast beats, tremolo picking e passagens técnicas, sem abrir mão de atmosferas densas e cadenciadas.
A trajetória ao vivo já carrega peso. A Axion dividiu palco em datas de relevância no underground nacional:
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Unleash the Bastards, abertura para Evil Invaders (Bélgica) e Flageladör (RJ/SP)
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Cosmic Invasion, em parceria com Transtorno Nuclear (DF), com participação da Korvak (PR)
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Beneath the Underground, abertura para Violator
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This is Not Competition, ao lado da Heliconfesso (AM)
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Testament – Brasília, abertura para os lendários Testament no Toinha Brasil Show
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Barkowski House Assault Vol. I, com Primitive Death
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Coletivo União – The Return of The Headbangers II, primeira apresentação fora de Brasília, em Águas Lindas de Goiás, junto a Evil Corpse e Primitive Death
A recepção na imprensa já ecoa. Em matéria publicada pela MIND, a crítica foi direta:
“O Axion é muito técnico, lembrando Coroner e Valorize nas partes mais intricadas, e Kreator, devido à intensidade e o timbre do vocal. Definitivamente, o quarteto foi uma escolha de abertura acertadíssima.”
Além disso, a apresentação ao lado do Testament consolidou a banda na cena local e rendeu uma entrevista com o vocalista Pedro Snake, reforçando a projeção crescente.
A Axion segue expandindo os limites do thrash nacional, com novos lançamentos no horizonte e presença constante nos palcos do underground.
Fotos e texto por Bruno Mota
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