🇧🇷 Idealizado por Victor “Chuck” Rascal logo após sua saída da banda paranaense Axecuter e de uma delicada recuperação na UTI por conta da Covid-19, em 2021, o Alcoholic Vortex surgiu com uma proposta direta: um thrash metal visceral, moldado pelo peso do thrash teutônico e pela ferocidade das bandas da Bay Area. A formação conta com Victor nos vocais e baixo, Marc Lizzy e PP Deathsnaker nas guitarras, além de Xenomorfo na bateria — um lineup que imprime identidade e coesão ao som da banda.
Na apresentação em questão, o grupo subiu ao palco desfalcado pela ausência de PP Deathsnaker, mas a lacuna foi suprida pela habilidade de Marc Lizzy, que assumiu sozinho as linhas de guitarra sem deixar o peso cair. O set trouxe faixas do debut Space Traumas e do EP Space Traumas: Part 2 – Attack of the Yarells, mantendo a intensidade do repertório intacta.
Na sequência, a segunda parte da noite ficou a cargo da irreverência já característica da Mofo. Com riffs rápidos e diretos, a banda fez o espaço da Infinu estremecer, especialmente com a participação da vocalista Maria Frota, que adicionou uma nova camada de intensidade às composições. Seu vocal imprimiu visceralidade e renovou a energia do set.
Formada por Emiliano Gomes (vocal), Matheus Damasio (guitarra), Rodrigo “Shakal” (guitarra), Pedro Dinis (baixo) e João Paulo “Mancha” (bateria), a Mofo reforçou seu nome como uma das forças mais consistentes do underground brasiliense, equilibrando peso, atitude e carisma.
Fotos e texto por Bruno Mota
#metalneverdie #alcoholicvortex #mofo #thrashmetal #crossover #metalbrasileiro #underground