🇷🇺 O clima esquentou nos bastidores da turnê do Slaughter To Prevail. O experiente técnico de bateria Thomas Finch, conhecido por seus trabalhos com diversas bandas do underground, soltou uma bomba no último fim de semana ao fazer acusações públicas contra a equipe de gestão da banda russa de deathcore.
A denúncia veio em forma de um “aviso” nas redes sociais em 24 de julho. Finch afirmou que não possuía queixas contra os músicos — a quem chamou de “humanos maravilhosos e amantes da diversão” — mas disparou contra a produção, alegando uma série de abusos: ausência de contrato formal, falta de cronograma de pagamentos, despesas não reembolsadas e a necessidade de arcar com refeições de toda a equipe do próprio bolso. Segundo ele, ao solicitar pagamento, foi rotulado como “não profissional”. Após uma discussão acalorada, abandonou a turnê. Finch também alegou que NDAs foram emitidos para os membros da equipe logo após sua saída.
A resposta da banda veio três dias depois. Em um extenso comunicado publicado em 27 de julho nas redes sociais, o Slaughter To Prevail rebateu as acusações diretamente. Em suas palavras:
“Nós sempre pagamos nossa equipe. Fazemos tudo o que podemos para administrar esta banda corretamente e corrigir quaisquer problemas que surjam.”
O grupo diz que Finch jamais relatou insatisfação durante a turnê, e que, até o dia de sua saída, havia solicitado permanecer na equipe. Segundo a banda, ele não discutiu pessoalmente nenhuma das reclamações, preferindo expor tudo diretamente online:
“Ele colocou suas queixas online imediatamente, o que é estranho para nós, pois parece que ele está usando esta oportunidade para promover seu negócio.”
Os músicos alegam que problemas anteriores de Finch já haviam sido resolvidos e que a decisão dele teria sido motivada por uma conversa em que foi informado de que não seria escalado para as próximas turnês:
“Já temos um técnico de bateria em tempo integral baseado na Austrália. Quando reservamos esses shows, eles foram pensados como festivais únicos e não fazia sentido voá-lo.”
O comunicado segue rebatendo item por item. Sobre o episódio de atraso no pagamento, afirmam que as informações bancárias fornecidas por Finch estavam incorretas e que isso gerou a devolução dos fundos. Após um pequeno intervalo do gerente de negócios, o pagamento foi feito em até duas semanas. A banda reconheceu um ponto:
“Uma coisa que podemos melhorar é garantir que todos os contratados de curto prazo recebam acordos adequados que declarem claramente todas as condições para evitar situações como esta.”
A respeito do incidente do ônibus quebrado, o grupo explicou que cedeu os próprios quartos de hotel à equipe:
“A banda abriu mão de seus quartos pessoais e os converteu em quartos duplos para que a equipe pudesse dormir.”
A banda também revelou que já havia recebido alertas sobre Finch antes da contratação, mas decidiu dar-lhe uma chance:
“Nunca compartilhamos nenhum de seus comportamentos passados ou presentes publicamente, mesmo quando tínhamos motivos para fazê-lo. Mas agora essa linha foi cruzada.”
Sobre os NDAs, afirmaram que são padrão para proteger a privacidade da equipe e da operação da banda.
“Não somos perfeitos, mas somos focados. Tentamos fazer a coisa certa e nos preocupamos profundamente com nossa música, nossos fãs e as pessoas com quem trabalhamos. Obrigado por nos apoiar. Seguimos em frente. Não haverá mais declarações, mas teremos prazer em ver isso através do tribunal se ele quiser continuar.”
Até o momento, Finch não respondeu à declaração oficial da banda. Sua postagem original permanece publicada, e o caso segue em desenvolvimento — escancarando as tensões latentes nos bastidores de turnês internacionais.
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