
Robb Flynn, vocalista e guitarrista do Machine Head, deixou claro: o metal está mais vivo e relevante do que nunca — só que o Grammy parece não ter percebido.
Em entrevista ao programa de rádio da Full Metal Jackie, Flynn foi direto ao ponto. Enquanto elogiava a nova safra de talentos do metal, lembrou-se da sua amarga experiência pessoal na premiação mais badalada da indústria musical: “Não estamos naquele prédio”, disparou, se referindo ao fato de que o prêmio de Melhor Performance de Metal nem sequer é entregue na cerimônia principal.
“Eu entrei lá e pensei: uau, estamos do lado de fora, em outro prédio. Sem TV, só um webcast escondido no site do Grammy. Me senti insultado. Isso nunca saiu da minha cabeça.”
Para Robb, a questão não é ganhar ou perder estatuetas douradas — é o respeito. O metal, diz ele, deveria ser celebrado como se reverencia o jazz dos anos 50. Bandas que estão criando arte no limite da técnica e da emoção deveriam receber o mesmo reconhecimento reservado a outros gêneros “aceitos” pela grande mídia.
O desabafo veio também na esteira da nova fase do Machine Head, que lançou recentemente o álbum “Atoned”, considerado por Flynn um renascimento artístico. Ele comentou sobre as restrições criativas que se impôs para o disco, a evolução da atual formação da banda e a experiência de reunir gigantes do metal em colaborações matadoras.
Em resumo? Enquanto a indústria finge que o metal não existe, Robb Flynn e tantos outros continuam fazendo história — sem pedir licença.
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