🇬🇧 Em entrevista ao Graspop Metal Meeting, o vocalista Nick Holmes, dos pioneiros britânicos do metal gótico Paradise Lost, falou sobre os quase 40 anos de trajetória da banda, a amizade entre os membros e o novo álbum Ascension, que será lançado em 19 de setembro de 2025 pela Nuclear Blast Records.
“Crescemos como crianças curtindo metal. Fomos muito, muito sortudos. Tem muita química e amizade envolvidas nisso tudo”, declarou Holmes ao comentar sobre a longevidade da formação da banda.
Quando questionado sobre o que mudou positivamente no mundo da música desde 1988, Holmes destacou a importância da conectividade moderna.
“A internet tornou o planeta um lugar menor. Agora você pode tocar em países onde, antes, as pessoas nem sabiam que você existia. Isso é incrível.”
Quanto à motivação da banda para continuar criando:
“Ainda temos a mesma empolgação de quando éramos crianças. Enquanto isso durar e as pessoas quiserem ouvir, vamos continuar.”
NOVO ÁLBUM: ASCENSION (2025)
Produzido pelo guitarrista Gregor Mackintosh no Black Planet Studios, com mixagem e masterização de Lawrence Mackrory, Ascension será o 17º álbum de estúdio do Paradise Lost e sucede o aclamado Obsidian (2020). O disco explora os sons característicos da banda: doom, death e elementos góticos, com uma profundidade emocional marcante.
“Ascension é uma cavalgada de miséria derretida, um passeio vigoroso cheio de tristeza por um mundo perverso de triunfo glorioso e tragédia lastimável”, descreveu Holmes.
A capa do álbum traz a obra “The Court of Death” (1870–1902) do artista George Frederic Watts, simbolizando a transitoriedade da glória terrena e dialogando com as temáticas densas do disco.
TRACKLIST – ASCENSION
- Serpent On The Cross
- Tyrants Serenade
- Salvation
- Silence Like The Grave
- Lay A Wreath Upon The World
- Diluvium
- Savage Days
- Sirens
- Deceivers
- The Precipice
O primeiro single, “Silence Like The Grave”, já está disponível nas plataformas com videoclipe oficial.
LEGADO E PRÓXIMOS PASSOS
Fundado em Halifax em 1988, o Paradise Lost consolidou-se como referência no metal gótico, com marcos como Gothic (1991), Draconian Times (1995) e incursões por sonoridades eletrônicas e melódicas. A banda influenciou uma ampla gama de artistas, de Cradle of Filth a Chelsea Wolfe.
“Fizemos isso por amor à música, e enquanto houver quem queira ouvir, vamos continuar”, afirmou Holmes.
O grupo se apresenta este ano ao lado de King Diamond e segue para a turnê Ascension of Europe no outono.
Com mais de dois milhões de discos vendidos, o Paradise Lost continua a escrever sua história como um dos nomes mais relevantes e respeitados do metal sombrio europeu.
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