Os britânicos do My Dying Bride, ícones do doom/death metal desde o início dos anos 1990, anunciaram que estão trabalhando em novas composições e deixaram no ar a possibilidade de revisitar elementos mais intensos e sombrios de sua fase inicial.
Com mais de três décadas de carreira, a banda se tornou referência pela atmosfera melancólica, unindo guitarras arrastadas, letras sombrias e um vocal que alterna entre o peso gutural e interpretações quase litúrgicas. Ainda assim, parte dos fãs sempre manteve vivo o desejo de ouvir novamente um My Dying Bride com a brutalidade que marcou álbuns clássicos como Turn Loose the Swans (1993) e The Angel and the Dark River (1995).
Em declaração recente, o vocalista Aaron Stainthorpe comentou que a banda está experimentando novas abordagens para o próximo lançamento:
“O My Dying Bride sempre se reinventou sem perder a essência. Estamos explorando ideias que podem trazer de volta a agressividade de nossos primeiros anos, mas sem abrir mão da melancolia que nos define. É um equilíbrio delicado, mas estamos empolgados com os resultados até aqui.”
O último álbum, The Ghost of Orion (2020), consolidou a veia atmosférica da banda, com arranjos de cordas e camadas que reforçam a aura fúnebre característica. O novo trabalho, por sua vez, parece apontar para uma síntese entre passado e presente, o que aumenta ainda mais a expectativa dos fãs.
Com turnês recentes e uma base de seguidores cada vez mais diversificada, o My Dying Bride demonstra que sua relevância segue inabalável dentro do metal extremo. O anúncio de que o grupo pode retomar passagens mais brutais em seu som reacende a chama entre antigos seguidores e promete atrair uma nova geração para seu universo sombrio.
Ainda não há previsão oficial de lançamento, mas a banda confirmou que pretende divulgar novidades ao longo de 2025.
Eduardo Nunes
@eduardonunes5307
