Em uma nova entrevista à AMFM Magazine, o lendário vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, foi direto ao ser questionado sobre seus cuidados com a voz — e a resposta surpreendeu.
“Nada, honestamente, nada de especial além de bom senso, na verdade. Não vá a jogos de futebol e grite e se estresse no dia anterior e depois espere poder cantar. Você tem que viver um pouco como um monge, porque as vozes precisam de sono, descanso, sono. E elas gostam disso. Seja gentil com sua voz. Descanse. Na verdade, seja gentil com seu corpo. Se você respeita seu corpo, a voz é apenas uma projeção disso, na verdade.”
Para Dickinson, a chave sempre foi disciplina e técnica: “Eu tenho sorte de sempre ter dado uma chance às minhas pequenas e fracas cordas vocais, tendo pulmões e diafragmas… tento cantar com a técnica que preciso para manter minha voz nos trilhos quando estou em turnê.”
Além da música, Bruce falou sobre como enxerga sua trajetória como contador de histórias, seja nos palcos ou em seus projetos paralelos:
“Quando estou em uma música, estou naquela música. Estou contando a história daquela música, estou atuando em minha cabeça… percebi que é basicamente tudo o que tenho feito. Sempre quis criar uma história na qual as pessoas acreditassem. E mesmo nos momentos mais sombrios, no meu mundo sempre há uma luz no fim do túnel, mesmo que possa ser um trem que se aproxima.”
Atualmente, Bruce está em plena atividade com a turnê norte-americana “The Mandrake Project Live 2025”, que começou em 22 de agosto em Anaheim, Califórnia. Essa é sua primeira turnê solo nos EUA em quase três décadas, celebrando o álbum “The Mandrake Project”, lançado em março de 2024 via BMG.
A formação da turnê conta com Dave Moreno (bateria), Mistheria (teclados), Tanya O’Callaghan (baixo), além das adições mais recentes, Philip Näslund (guitarra) e Chris Declercq (guitarra). O colaborador histórico Roy “Z” Ramirez não participa desta vez.
Além disso, Dickinson também relançou em julho a versão retrabalhada de seu clássico “Balls to Picasso” (1994), agora intitulada “More Balls to Picasso”.
Bruce, que estreou em estúdio com o Iron Maiden no icônico Number of the Beast (1982), segue sendo um dos grandes nomes da história do metal, equilibrando sua carreira solo, a jornada com o Maiden e uma vida marcada por múltiplas realizações além da música.
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