🇧🇷 O Brasil está prestes a sentir o peso brutal de Unholy Retribution, o novo álbum do Violator, que chega mundialmente em 5 de setembro de 2025 via Kill Again Records. Depois de um hiato de 12 anos entre discos (o anterior foi Scenarios of Brutality, de 2013), o quarteto de Brasília retorna mais afiado, com riffs implacáveis e uma temática feroz que reafirma sua posição como um dos pilares do thrash underground nacional.
Uma investida feroz desde a primeira faixa
O álbum é aberto com “Hang the Merchants of Illusion”, single lançado em 4 de setembro. A faixa já entrega a que veio, guitarras afiadas, andamento veloz, refrão cortante e vocais agressivos que não dão trégua. Trata-se de um thrash direto ao ponto, sem frescura, com o DNA old school bem presente, mas com uma clareza de produção que ajuda a destacar os detalhes do ataque sonoro.
Evolução e tradição unidas
Embora mantenha a agressividade característica da banda, Unholy Retribution sinaliza um Violator mais maduro. É possível observar uma evolução no arranjo e nas transições de ritmo, com passagens pesadas, variações de groove e momentos de tensão que evidenciam um crescimento natural da banda com o passar do tempo.
A produção de Yarne Heylen (que mixou e masterizou em Project Zero, Bélgica) entrega um som cru, porém definido, um equilíbrio que evita a aridez sonora e valoriza a agressividade do thrash.
Temática pesada e combativa
Liricamente, o álbum traz uma forte crítica social e política, característica que dá à discografia do Violator seu peso temático. Em meio ao caos contemporâneo, as faixas como “Persecution Personality”, “Destroy the Altar” e “Vengeance Storm” atacam com fúria agentes de manipulação, corrupção e desinformação, reafirmando o troféu de protesto sonoro que o thrash metal sempre foi.
O trono do thrash nacional
Com Unholy Retribution, Violator não busca reinventar a roda, mas sim reafirmar sua ferocidade em um momento em que muitos esperavam sua resposta. A proposta é clara: somar décadas de experiência com agressividade renovada, e entregar uma audição que agrada tanto ao fã de longa data quanto ao headbanger que busca frescor no thrash contemporâneo.
Eduardo Nunes
@eduardonunes5307
