Tiros, prisão e um cover de Metallica no deserto. A semana do Weezer foi tudo, menos normal.

O Weezer subiu ao palco do Coachella 2025 neste sábado (12 de abril), apenas alguns dias após um dos episódios mais polêmicos da história recente da banda: Jillian Lauren, esposa do baixista Scott Shriner, foi baleada pela polícia e presa por tentativa de assassinato em Los Angeles.

O show aconteceu no palco Mojave do festival, e a banda tocou um set nostálgico com faixas clássicas dos seus cinco primeiros álbuns. Incluiu sucessos como “Buddy Holly”, “Say It Ain’t So” e “Island in the Sun”, além de um cover ousado de “Enter Sandman” do Metallica.

Durante a apresentação, não houve menção ao caso envolvendo Jillian, que continua sendo investigado. Shriner apareceu sorridente e recebeu calorosos aplausos do público, mesmo diante da turbulência fora dos palcos.

Antes da performance, o vocalista Rivers Cuomo explicou a presença surpresa da banda: “Estávamos gravando nosso filme em Los Angeles, mas quando o Coachella ligou, dissemos ‘Claro’. É tão bom estar aqui com todos vocês e deixar sair todas essas emoções.”

A decisão da banda de seguir com o show, mesmo após a controvérsia, gerou reações mistas nas redes sociais — de elogios à resiliência da banda a críticas diretas e piadas de gosto duvidoso.

No dia 8 de abril, Jillian Lauren foi baleada após, segundo a polícia, apontar uma arma contra os oficiais em meio a uma operação que investigava um atropelamento. Ela foi atingida no ombro e liberada sob fiança de US$ 1 milhão. A polícia confirmou que Lauren não estava envolvida no crime investigado, mas foi presa por tentativa de assassinato após supostamente disparar contra os agentes.

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