O lendário guitarrista e fundador do MANOWAR, Ross “The Boss” Friedman, voltou a criticar publicamente as regravações dos álbuns clássicos da banda. Em uma entrevista recente ao podcast Hear 2 Zen, Ross afirmou que as novas versões são “horríveis” e que “não deveriam ser mexidas”.
Ross, que gravou álbuns icônicos como Battle Hymns (1982), Into Glory Ride (1983) e Hail To England (1984), declarou:
“Esses discos são esses discos. Não devem ser mexidos. E eles foram. É de partir o coração.”
Segundo o guitarrista, a ideia de regravar os clássicos poderia fazer sentido apenas se fosse feita com a formação original da banda. Para ele, fazer isso com novos músicos descaracteriza completamente a essência dos álbuns.
Quando questionado sobre a possibilidade de regravar algum álbum do MANOWAR com sua atual banda Ross The Boss, ele foi enfático:
“Nunca. É uma perda de tempo.”
Ross ainda comentou que nunca foi convidado a participar das regravações e reforçou que não mantém contato com o baixista e líder do MANOWAR, Joey DeMaio. Apesar disso, deixou aberta a possibilidade de uma reunião, desde que os termos fossem justos:
“Nunca direi não, mas você nunca sabe. Embora depois de tudo o que eu disse, é improvável.”
Uma história de desentendimentos
Ross também relembrou sua saída do MANOWAR, revelando que a ganância e o ego mudaram a relação entre os membros:
“Quando uma banda fica grande e o dinheiro chega, a ganância e o mal tomam conta. Um cara que eu pensava ser meu parceiro não era.”
Ele comparou a saída ao fim de uma relação tóxica e disse que preferiu deixar a banda a viver em um ambiente que, segundo ele, se tornou insustentável.
Apesar das duras críticas, Ross pediu desculpas posteriormente aos fãs e à banda pela forma como expressou suas frustrações:
“Foi anti profissional da minha parte. Eu violei minha própria regra. Se não tenho algo bom para dizer, não deveria dizer.”
Ross The Boss e novos projetos
Fora do MANOWAR, Ross continuou sua trajetória de sucesso com projetos como Ross The Boss, Death Dealer e a lendária banda punk The Dictators. Com mais de quatro décadas de carreira, ele segue como um nome respeitado no cenário do heavy metal e punk, sempre ativo e fiel à sua essência musical.
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