O frontman do Machine Head, Robb Flynn, compartilhou com a Metal Hammer suas memórias do início da banda na Oakland dos anos 90 — um cenário que, segundo ele, moldou a identidade crua e agressiva do grupo.
“Ainda é uma cidade bem dura,” disse Flynn. “As pessoas pensam, ‘Oh, é a Califórnia.’ Eu digo, ‘Sim, mas é Oakland.’”
Flynn relembra a realidade de tocar em festas de quintal, salões de igreja e centros comunitários. A banda nasceu no underground da Bay Area, enfrentando desigualdades sociais crescentes, gentrificação e a explosão da cena urbana.
Um ponto emblemático foi o lendário bar Merchant’s Saloon, fundado em 1916. “É um bar decadente legítimo,” descreve Flynn. “Tem um latrina que contorna o bar, então as pessoas podiam urinar no bar e escorrer para a rua. É assim que é OG.”
O vocalista também revelou ter trabalhado com produção de eventos e até traficado drogas por um tempo para sobreviver. “Isso te mantém humilde,” afirma.
Apesar das dificuldades, o Machine Head se tornou uma das maiores bandas de metal da Califórnia — mantendo até hoje o espírito combativo e real de quem nasceu no underground.
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