Após incendiar o Kia Forum em Los Angeles e sacudir o mundo com “Nod”, seu primeiro single em três anos, o Rise Against retorna com mais um poderoso manifesto sonoro: “Prizefighter”, lançado hoje via Loma Vista Recordings. A nova faixa mergulha de cabeça no conflito que todo artista enfrenta em algum momento — a tensão entre manter a integridade artística e lidar com a constante cobrança do público e da indústria.
Com letra cortante e sonoridade energética, “Prizefighter” vem acompanhada de um videoclipe que mescla cenas intensas de performances ao vivo com imagens simbólicas que ilustram perfeitamente o peso de carregar expectativas sobre os ombros.
Entre o palco e a pressão: o que move um artista em 2025?
Para Tim McIlrath, vocalista e letrista da banda, o novo single é mais do que uma música — é uma confissão sobre os bastidores da criação.
“Prizefighter é sobre uma compulsão de criar. Essa criação gera um público, e então você passa a ter uma conexão e uma responsabilidade com esse público. E aí você se pergunta: até que ponto eu sou responsável por alimentar isso, e até que ponto preciso me proteger?”, explica McIlrath.
É esse dilema entre o artista e o “produto” que impulsiona a faixa: uma verdadeira ode ao conflito existencial que tantos músicos enfrentam no atual cenário digital — onde o tempo para pensar e processar dá lugar à corrida incessante por relevância.
Produção de peso e letras que importam
“Prizefighter” foi produzida pela premiada Catherine Marks (boygenius, St. Vincent, Foals) e mixada por ninguém menos que Alan Moulder (Nine Inch Nails, Paramore, The Killers, QOTSA). A faixa mantém a essência punk do Rise Against, mas adiciona novos elementos que refletem a maturidade lírica e musical da banda em seu décimo álbum de estúdio, previsto para o fim de 2025.
McIlrath descreve o processo de composição do disco como orgânico e desapressado, feito no ritmo certo para garantir que cada música represente, de fato, a melhor versão da banda hoje.
“Escrevemos quando sentimos a urgência de escrever. Gravamos quando a música está pronta, não por pressão. Depois de dez discos, esse instinto se refina. Prizefighter é um reflexo disso.”
“Nod” e o impacto global do retorno
O retorno do Rise Against começou com força total em janeiro, com o lançamento de “Nod” — um hino político que chegou poucos dias após a posse presidencial nos EUA e rapidamente se tornou símbolo de união, resistência e solidariedade.
O impacto foi imediato: milhões de reproduções em poucas semanas, destaque em veículos como Rolling Stone e Vice, e a inclusão da faixa como um dos momentos mais intensos dos shows ao vivo da turnê mundial.
“Nod é a faísca. Prizefighter é o fogo que arde por dentro.”
Uma nova era, sem abrir mão das raízes
Com “Prizefighter”, o Rise Against mostra que continua disposto a enfrentar dilemas contemporâneos de frente, sem abrir mão das suas raízes. A música expande ainda mais a proposta iniciada com “Nowhere Generation” (2021), atualizando a visão crítica da banda para um novo ciclo de lutas — internas e externas.
Ao mesmo tempo, Tim e seus companheiros mantêm o compromisso com a autenticidade:
“Estamos em um ponto da carreira onde não precisamos provar nada. Mas queremos continuar dizendo algo que faça sentido. Prizefighter é isso: dizer o que precisamos, do nosso jeito, no nosso tempo.”
Turnê e o que vem pela frente
Atualmente, o Rise Against segue com sua turnê “Rise Of The Roach”, que já passou por três continentes em 2025 e promete seguir firme com uma sequência intensa de festivais de verão, arenas lotadas e novas datas nos EUA e Europa.
Com a banda em plena forma, uma equipe de produção afiada e duas novas faixas poderosas já lançadas, o próximo álbum — ainda sem título revelado — promete ser um dos capítulos mais impactantes da discografia do grupo.
🎸 Rise Against é:
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Tim McIlrath – vocal e guitarra
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Joe Principe – baixo e vocais
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Zach Blair – guitarra e vocais
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Brandon Barnes – bateria
🔊 Ouça agora “Prizefighter” e sinta o soco direto que só o Rise Against sabe dar.
📺 Assista ao clipe oficial aqui.
