O cargo mais instável do rock? Bateristas estão caindo como moscas — até quando?
Nos últimos seis meses, o cargo de baterista parece ter virado um campo minado. De lendas do rock a pilares do death metal, oito bandas anunciaram mudanças atrás do kit de bateria — com direito até a demissão dupla do mesmo músico em menos de um mês. A seguir, listamos quem rodou, quem voltou e quem ficou no vácuo.
🥁 Zak Starkey — The Who
Depois de quase 30 anos com a banda, o filho de Ringo Starr foi demitido… duas vezes. Em abril, a versão oficial dizia que ele saía para focar em projetos próprios. Em maio, a história mudou: Zak afirmou que foi convidado a mentir sobre sua saída e se recusou. Pete Townshend diz que a decisão foi mútua. Quem assume a vaga para a turnê é Scott Devours. E sim, The Who segue na ativa, mesmo sem saber quem está na bateria.
🥁 Josh Freese — Foo Fighters
O homem que substituiu Taylor Hawkins foi dispensado após pouco mais de um ano. Freese declarou estar chocado, afirmando que jamais havia sido demitido em 40 anos de carreira. A banda apenas disse que seguirá “em outra direção”. Vai entender.
🥁 Ken Bedene — Aborted
Após 15 anos na brutalidade do Aborted, Ken saiu em meio a alegações que ele diz querer deixar no passado. A decisão teria sido para “proteger a imagem da banda”. O francês Kévin Paradis (Benighted) assume as baquetas na turnê europeia.
🥁 David-Karl Friedrich — Electric Callboy
O baterista dos tempos de Eskimo Callboy resolveu pendurar as baquetas depois de 13 anos. A saída foi amigável, segundo comunicado. Mas num grupo onde tudo parece uma rave com breakdowns, talvez até isso seja parte do marketing.
🥁 Kris Myers — Umphrey’s McGee
Com mais de duas décadas de jam progressivo, Kris Myers anunciou sua saída para explorar novos caminhos criativos. Ele será substituído por dois bateristas diferentes em 2025: Scotty Zwang e Duane Trucks. Porque jam band que se preze não pode ter só um baterista, né?
🥁 Tanner Wayne — In Flames
Sete anos depois, Tanner Wayne saiu discretamente do In Flames. O anúncio foi direto e sem drama. Para os próximos shows, quem entra é Jon Rice (ex-Job for a Cowboy), conhecido por seu pedal duplo destruidor.
🥁 Matt Lynch — Cynic
Cynic mal voltou à ativa e já troca de baterista. Matt Lynch saiu, e quem assumiu foi Michel Bélanger (Gorguts) para o Maryland Deathfest. A banda segue flertando com o jazz cósmico e a rotação de membros.
🥁 Guido Zima Montanarini — Paradise Lost
Dois anos depois de entrar, Guido saiu. E como na série “baterista vai, baterista volta”, quem retorna é Jeff Singer, velho conhecido da banda entre 2004 e 2008. Nada como um ex para resolver emergências de última hora.
O Que Está Acontecendo com os Bateristas?
Coincidência? Azar? Conspiração? Seja como for, o cargo de baterista continua sendo o mais volátil do metal e do rock. Entre egos, agendas e crises criativas, quem segura as baquetas parece estar sempre por um fio.
Já dá pra imaginar: The Drummer Games — onde sobreviver é mais difícil que tocar em 7/8.
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