Uma apresentação que uniu peso, melodia, dança e nostalgia com técnica impecável e emoção crua. Medjay transformou o Mister Rock em um verdadeiro templo egípcio do metal.
“Era como viver o passado em pleno presente. Uma viagem. Um ritual. Uma celebração.”
A banda brasileira Medjay foi responsável por abrir a noite do dia 11 de maio em Belo Horizonte com uma performance inesquecível, intensa e envolvente na Double Trouble Tour, que também contou com Eric Martin, Jeff Scott Soto e Spektra.
E que abertura foi essa.
Logo nos primeiros riffs da faixa “Saladino”, ficou claro que o público não estava diante de uma banda comum. Com um som pesado, denso e cheio de texturas orientais, Medjay apresentou seu último trabalho com uma força absurda, e o Mister Rock respondeu à altura.
No comando estava ele: Phil Lima, um dos vocais mais poderosos e versáteis do metal nacional atual. Com uma presença de palco hipnótica, Phil conduziu o público por narrativas épicas, variações melódicas afiadas e guturais que explodiam com precisão.
A diversidade musical da Medjay é um espetáculo à parte: passagens progressivas, levadas tribais, peso do power metal e elementos sinfônicos se entrelaçam de forma orgânica. Os solos foram uma aula à parte — técnica e emoção no ponto certo.
Participações que elevaram tudo a outro nível
O momento ficou ainda mais memorável com a entrada de Hugo Mariutti, um dos grandes nomes da história do metal brasileiro. E foi dele a guitarra que puxou os clássicos do Shaman, levando o público ao delírio.
“Era impossível não arrepiar com os clássicos do Shaman ecoando em coro pelo Mister Rock” — comentou um fã emocionado.
Mas a verdadeira surpresa veio quando a banda emendou os hinos dos Cavaleiros do Zodíaco. Sim, os temas eternos que marcaram gerações, e que ali, ao vivo, se transformaram em catarse coletiva. Olhos marejados, punhos cerrados no ar e uma só voz ecoando no Mister Rock.
Destaque absoluto também para “Distant Thunder”, onde a junção entre Medjay e Mariutti foi sensacional. Era como voltar no tempo sem sair do presente, numa fusão poderosa de memória afetiva e entrega atual.
E como se tudo isso já não fosse o bastante…
A performance de “Dance for the Sultan” foi um espetáculo à parte. A participação da @tribodannan trouxe à tona a espiritualidade da música, com uma coreografia hipnótica e intensa, que transportou o público direto para o coração do deserto egípcio.
Foi uma conexão de corpo, som e alma.
Phil Lima, Bruno Santos (@brunoasantos.exe), Marco Herrera (@marcoherrera.danca) e toda a banda Medjay mostraram por que são uma das forças mais criativas e completas do metal nacional.
O respeito e aplauso da plateia ao final disseram tudo.
“Sem palavras para descrever a noite de ontem” — escreveu a banda em suas redes.
A MND assina embaixo. Foi uma noite para jamais esquecer.
Medjay agradeceu com honra a presença de @hugomariutti, das guerreiras da @tribodannan, da produção impecável da @numbbrasilproducoes, e aos monstros @iamericmartin, @jeffscottsotoofficial, @spektratheband e, é claro, a todos os fãs que marcaram presença e fizeram esse ritual ser eterno.
Até a próxima, Warriors.
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