A separação entre o baterista Matt Byrne e o baixista fundador Chris Beattie marca uma nova fase para o HATEBREED. Em entrevista ao podcast de Cassius Morris, Byrne confirmou que a saída de Beattie está sendo tratada judicialmente:
“Não posso falar muito sobre isso, porque há advogados envolvidos. [Chris] está na banda desde o primeiro dia. Eu estou com ele há mais da metade da minha vida… é uma mudança grande. Eu amo o cara. Mas agora seguimos caminhos diferentes.”
Byrne também comentou sobre a chegada do substituto, o guitarrista do SHADOWS FALL, Matt Bachand, que assume o baixo nesta nova fase:
“Ele é um ótimo músico. Conhecemos ele há muito tempo. Ele sempre foi shredder na guitarra e agora está mandando bem no baixo. Estamos entrando em uma nova era do HATEBREED.”
Do outro lado da história, Beattie compartilhou sua versão em entrevistas e comunicados recentes, afirmando que não saiu por vontade própria:
“Tínhamos acabado de comemorar 30 anos. Foi incrível. E como disse publicamente: não foi minha decisão deixar a banda. Alguém viu uma oportunidade de me tirar de cena.”
Segundo ele, seu papel como intermediador entre membros e equipe acabou gerando tensões:
“Comecei a fazer perguntas demais e virei um problema. Não fui eu quem quis sair. Há advogados envolvidos agora, estamos tentando resolver isso. Só espero que não vá por um caminho de merda.”
Apesar da frustração, Beattie evita ataques:
“Eu poderia vir aqui e falar merda, mas não quero. Fizemos boa música. Tivemos ótimos momentos. As dinâmicas mudaram.”
Ele também descartou qualquer possibilidade de retorno à banda:
“Meu tempo com o HATEBREED acabou. Minha família vem em primeiro lugar. Existe um legado, mas acabou. Novas portas estão se abrindo.”
Essas novas portas incluem dois projetos musicais promissores: um supergrupo com Scott Vogel (TERROR), Sean Martin e Jamie Pushbutton, e outro com Karl Buechner (EARTH CRISIS) e Anders Löwgren (AKANI). Beattie também revelou que pode voltar a trabalhar com Dave Russo, ex-baterista do HATEBREED:
“É incrível escrever coisas novas, ainda tocar com amigos. Estou animado. Isso não teria acontecido se a porta com o HATEBREED não tivesse se fechado.”
A saída de Beattie ocorreu logo após o fim da turnê comemorativa dos 30 anos da banda, que passou pela América do Norte em 2024. A repercussão da separação continua intensa, especialmente considerando o legado de Beattie na formação da banda e seu impacto direto no som e na identidade do HATEBREED.
Ainda sem previsão de resolução legal, os fãs acompanham atentos o desdobramento dessa ruptura que, ao que tudo indica, será definitiva.
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