Após décadas cuspindo fogo e pilotando uma das maiores máquinas do rock, Gene Simmons, lendário baixista e vocalista do KISS, está agora em uma fase bem mais intimista — mas ainda carregada de ego, cifras altíssimas e aquela dose generosa de excentricidade que só ele tem.
Na sexta (2/5), Gene deu início à sua turnê de 2025 com a GENE SIMMONS BAND no Frederick Brown Jr. Amphitheater, na Geórgia. Apesar do show ter sido interrompido pelo mau tempo após apenas seis músicas, o sábado seguinte viu uma nova apresentação completa em Kentucky.
Experiência de Roadie por um dia: você + Gene + um baixo usado por R$ 67 mil
Se você acha que a aposentadoria do KISS diminuiria a grandiosidade de Simmons, pense de novo. Ele está oferecendo aos fãs a chance de ser “Assistente Pessoal e Roadie por um dia” por meros US$ 12.495 (quase R$ 67 mil). Sim, é isso mesmo.
O pacote inclui:
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Carregar equipamento com Gene e a banda
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Participar da passagem de som
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Comer com ele no backstage
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Ser apresentado no palco
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Levar um baixo usado e autografado por Simmons
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Trazer 4 itens para autografar
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Fotos o dia inteiro
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Um convidado incluso
Tudo isso para apenas um fã por show. E sem incluir o ingresso!
“Tudo é litigioso hoje”, diz Gene sobre o preço surreal
Questionado sobre o valor da experiência, Simmons foi direto:
“Vivemos num mundo onde se você se cortar com papel, alguém é processado. Por isso o seguro é astronômico.”
Segundo ele, a ideia não é apenas dinheiro — é sobre “exposição, responsabilidade legal e viver um dia como um verdadeiro astro do rock.”
Além disso, ele oferece o “Bass Experience”, por até US$ 12.500, que inclui um baixo tocado por ele em shows, encontros nos bastidores e fotos personalizadas.
Sem pirotecnia, sem caminhões. E ainda mais lucro
Em entrevista ao podcast Behind The Setlist, Gene revelou que ganha mais com sua banda solo do que ganhava com o KISS:
“Sem jatinhos, sem 20 caminhões, sem 60 pessoas de equipe… e sem pirotecnia de US$ 50 mil por noite. Só eu, alguns amigos e o rock.”
Simmons também declarou que se inspirou nos músicos do circuito Chitlin’ (onde artistas negros tocavam em clubes alternativos durante a segregação nos EUA) para esse novo modelo de turnê enxuto, sem gerente, sem produção gigante e sem setlist fixo.
Improvise ou morra: a nova vibe é garagem + palco
Agora, a GENE SIMMONS BAND toca o que der na telha. Os fãs podem gritar sugestões e até subir ao palco. Segundo Gene:
“Você não consegue fazer mais piadas. Não pode elogiar. Mas no palco, você é livre.”
Para um roqueiro de 75 anos que construiu sua carreira em cima do excesso, essa fase despretensiosa é surpreendente… e incrivelmente lucrativa.
Gene Simmons: o magnata do rock que nunca para
Gene não está apenas tocando. Ele vende baixos usados, vende experiências, vende nostalgia. E enquanto isso, afirma que não sente falta do palco colossal do KISS, mesmo tendo sido a alma da banda por quase 50 anos.
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