Nos primórdios dos anos 80, o caminho para o estrelato na guitarra muitas vezes passava pela velocidade dos solos: nomes como Eddie Van Halen e Randy Rhoads eram os modelos. Mas quando o thrash metal emergiu no final da década, o jogo mudou — e Eric Peterson, do Testament, foi parte vital dessa transformação.
Em entrevista recente ao Scars and Guitars Podcast, Peterson refletiu sobre seus primeiros passos na cena de San Francisco. “Quando comecei, havia muitos guitarristas melhores do que eu”, confessou. “Mas o que me destacava era a visão que eu tinha do som da banda.”
Essa clareza de propósito o levou a focar na guitarra rítmica, composição e identidade sonora do Testament, em vez de tentar competir em solos rápidos. “É engraçado… hoje em dia até comecei a fazer mais solos, mas por muito tempo não era minha prioridade.”
Peterson é o único membro contínuo do Testament desde 1983, e sua abordagem moldou profundamente o som da banda. Inspirado por nomes como Mercyful Fate e diversas bandas da Nova Onda do Heavy Metal Britânico, ele ajudou a forjar um estilo sombrio e técnico que se tornou assinatura do grupo.
Para guitarristas iniciantes, sua história é um lembrete poderoso: nem sempre quem toca mais rápido é quem dura mais. Ter uma direção artística clara e saber onde você quer chegar pode ser mais valioso do que qualquer solo virtuoso.
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