
📍 Coca-Cola Coliseum, Toronto – 11 de março de 2025
📸 Palavras e Fotografia: Taylor Cameron
A turnê comemorativa de 40 anos do Dream Theater fez uma parada especial em Toronto, ON, cidade natal do vocalista James LaBrie, para uma noite inesquecível de Prog-Metal. Com o retorno de Mike Portnoy à bateria e a formação original reunida, a química da banda estava mais forte do que nunca, proporcionando um show de três horas que passeou por toda a sua gloriosa carreira.
Antes do início da turnê, o MetalTalk conversou com John Petrucci, e a empolgação era evidente. Quando sugerimos que essa turnê era como uma viagem entre velhos amigos, ele respondeu com um sorriso: “Exatamente. Exatamente.”
E essa energia transpareceu no palco em Toronto, onde os fãs estavam eufóricos para celebrar esse grande marco com a banda.
Uma Viagem Pela História do Dream Theater
Dividido em três partes, o setlist manteve a intensidade do começo ao fim. A banda iniciou o Ato I pontualmente às 19h30, abrindo com a clássica “Metropolis Pt. 1: The Miracle And The Sleeper”, seguida por um mergulho nos anos 90 com “Overture 1928”, “Strange Déjà Vu” e “The Mirror”.
O primeiro ato encerrou com “The Dark Eternal Night”, após um duelo eletrizante entre John Petrucci e Jordan Rudess, que tocou seu icônico Keytar durante o solo.
Após um divertido interlúdio animado exibido nos telões, a banda retornou para o Ato II, trazendo novidades do mais recente álbum “Parasomnia”, com “Night Terror” e “Midnight Messiah”. As novas músicas foram recebidas com entusiasmo pelo público, provando que o Dream Theater continua inovando sem perder sua essência.
Cada membro brilhou no palco:
John Petrucci ecoou seus solos impecáveis pelo Coca-Cola Coliseum, recebendo aplausos de pé ao longo da noite.
Mike Portnoy, com seu gigantesco kit de três bumbos, demonstrou porque é um dos melhores bateristas da indústria.
Jordan Rudess adicionou camadas melódicas e atmosferas hipnotizantes com seus teclados.
John Myung sustentou a base da banda com linhas de baixo precisas e dinâmicas.
James LaBrie, além de sua performance vocal poderosa, envolveu o público com histórias entre as músicas.
Um dos momentos mais inesperados da noite aconteceu quando LaBrie se desculpou com um fã que ele acidentalmente atingiu com o microfone, resultando em um corte na testa. O fã, no entanto, permaneceu na primeira fila curtindo o show até o fim, garantindo uma lembrança inesquecível.
Um Encerramento Apoteótico
No bis, a banda voltou ao palco para uma mistura épica de “Home” e “The Spirit Carries On”, levando o público a um transe emocional antes de encerrar a noite com a poderosa “Pull Me Under”.
À medida que os aplausos ecoavam pelo Coliseum, ficou claro que esse não foi apenas um show de rock, mas sim um espetáculo meticulosamente planejado e executado com perfeição. O Dream Theater entregou um show digno de sua história, deixando os fãs de Toronto com a certeza de que testemunharam um capítulo marcante na trajetória da banda.