O produtor canadense 🇨🇦 Bob Ezrin, uma das figuras mais influentes da música rock, relembrou sua carreira e momentos marcantes ao lado de gigantes como KISS e Pink Floyd em uma entrevista reveladora para Ian Hanomansing, da CBC. Com mais de 50 anos de carreira, Ezrin é o nome por trás de álbuns que moldaram o som de gerações – entre eles, Destroyer (1976) do KISS e The Wall (1979) do Pink Floyd.
Ao relembrar a gravação de Destroyer, Ezrin revelou que nem tudo começou bem:
“A primeira crítica de Destroyer foi simplesmente devastadora. E, de fato, o crítico disse algo como, ‘Eu quero ir até Toronto e dar um soco no nariz de Bob Ezrin em nome dos fãs do KISS em todos os lugares’.”
Acostumado a ser chamado para reestruturar artisticamente bandas e direcionar suas sonoridades, Bob enfrentou resistência por transformar o som cru do KISS em algo mais polido e expansivo.
“Na época, o público da banda era basicamente formado por garotos de 15 anos com espinhas. Eu disse que eles precisavam mostrar um lado mais vulnerável para atrair as garotas da América.”
Foi essa visão que levou Ezrin a reformular “Beth”, transformando-a de uma faixa agressiva em uma balada emocional com piano e uma melodia suave, quase como uma canção de ninar. O resultado? Um novo público, um novo patamar.
Apesar da rejeição inicial por parte dos fãs mais radicais, a mudança deu frutos. Destroyer se tornou o primeiro álbum do KISS a alcançar platina, marcando uma virada histórica na carreira da banda.
Bob Ezrin também foi peça-chave na construção de narrativas sonoras e conceituais em outras obras monumentais do rock, como The Wall, do Pink Floyd, e segue sendo uma referência de ousadia, visão artística e transformação.
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