
Após oito anos sem lançar material inédito, o ANTHRAX voltará ao estúdio na próxima semana para finalizar seu novo álbum. Em uma postagem recente sobre o show da banda em Lima, Peru (29 de março), o baterista Charlie Benante confirmou o andamento dos trabalhos:
“Voltando à gravação na próxima semana. Descartamos um monte de músicas antigas e fizemos algumas novas que destroem as anteriores. Está no forno e cozinhando.”
O sucessor de For All Kings (2016) finalmente ganha forma
A banda tem trabalhado no álbum há anos, enfrentando interrupções causadas pela pandemia, agendas e compromissos familiares. Mas agora, segundo os membros, a reta final chegou. O vocalista Joey Belladonna revelou que restam apenas duas ou três músicas para gravar:
“Temos nove ou dez músicas. Estou finalizando mais algumas. Ainda estou trabalhando nisso.”
O álbum está sendo produzido por Jay Ruston, responsável pelos dois últimos discos da banda: Worship Music (2011) e For All Kings (2016).
Previsão de lançamento: setembro ou outubro de 2025
O baixista Frank Bello afirmou que o álbum deve ser lançado no segundo semestre. Ele também exaltou a qualidade do material:
“Não nos acomodamos. O disco tem coisas que nunca fizemos antes, musicalmente e tecnicamente. Há peso, agressividade e riffs matadores. Estou muito empolgado.”
Riffs com letras maiúsculas: “Vai socar a cara das pessoas”
O guitarrista Scott Ian também compartilhou detalhes sobre o direcionamento do álbum:
“Temos músicas mais rápidas que tudo que já fizemos. Uma delas é tipo ‘Gung-Ho’ ou ‘Caught In A Mosh’. Eu sei que tenho 60 anos, mas agora vou ter que tocar isso por três anos seguidos. Vai ser brutal — no bom sentido.”
Além da velocidade, Scott promete refrões cativantes e “mosh parts” pensadas para o palco:
“Queremos que esse disco funcione ao vivo. Muitas músicas foram feitas sob medida para shows. Queremos ver os fãs reagindo na hora.”
Uma jornada longa — e pessoal
O ANTHRAX tem sido meticuloso com o processo criativo, reescrevendo faixas e buscando o melhor resultado possível. Segundo Benante:
“Algumas músicas são pré-pandemia e já soam velhas pra nós. Então criamos várias novas, e isso deu nova energia ao disco.”
O álbum celebrará a trajetória da banda, com músicas épicas como “The Edge Of Perfection”, que Benante escreveu anos atrás e guardou até agora.