Scott Travis explica por que Judas Priest não toca músicas da era Ripper Owens com Rob Halford nos vocais

Desde que Rob Halford voltou ao Judas Priest em 2003, os fãs mais atentos notaram a ausência total de faixas da fase com Tim “Ripper” Owens, responsável pelos vocais da banda entre 1996 e 2003. Álbuns como Jugulator e Demolition ficaram marcados como os únicos na história da banda sem a voz inconfundível de Halford — e desde seu retorno, o silêncio em torno dessa fase continua absoluto nos setlists.

Em uma recente entrevista ao programa El Expreso Del Rock, o baterista Scott Travis lançou luz sobre essa escolha — e a razão é direta:

“Eu só acho que não é algo que o Rob realmente quer fazer, e eu entendo totalmente isso.”

Além disso, Travis lembrou o óbvio desafio logístico de montar um setlist:

“Temos tantas músicas ótimas para tocar, é impossível encaixar tudo. Você sempre terá que tocar os clássicos como ‘Another Thing Comin’’, ‘Living After Midnight’, ‘Breaking The Law’… então, sinceramente, não sobra espaço.”

Essa decisão, ainda que compreensível, não deixa de gerar debate entre os fãs. Faixas como “Cathedral Spires” e “Burn in Hell” são constantemente citadas como destaques da era Ripper e ainda vivem em shows do KK’s Priest, projeto do ex-guitarrista do Judas Priest, K.K. Downing, ao lado do próprio Ripper.

Com Rob Halford mantendo distância desse repertório, a era Ripper permanece como um capítulo à parte — querido por muitos, ignorado por outros, mas definitivamente relevante na história do metal.

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