
O Green Day voltou às manchetes recentemente por adaptar uma de suas letras durante sua apresentação no Coachella 2024. Durante a execução do clássico “Jesus of Suburbia”, o vocalista Billie Joe Armstrong alterou o verso “Running away from the pain when you’ve been victimized” para “Running away from the pain like the kids in Palestine” (“Fugindo da dor como as crianças da Palestina”), gerando aplausos de parte do público — e revolta em outra.
Um dos primeiros a reagir foi David Draiman, vocalista do Disturbed e defensor ativo de Israel. Usando seu perfil na plataforma X (antigo Twitter), Draiman respondeu diretamente ao gesto de Billie Joe com um convite:
“Oferta aberta a Billie Joe Armstrong do Green Day. Você sabe que eu respeito você, irmão. Adoraria ter a oportunidade de você ouvir o lado israelense/judeu desta guerra horrível.
Estou disponível para discutir quando você estiver. Sem julgamento, nada preconcebido. Me avise.”
Apesar do tom conciliador da mensagem, muitos notaram que Draiman já se posicionou fortemente — e publicamente — sobre o conflito, inclusive em 2024, quando gerou polêmica ao compartilhar uma imagem em que assinava uma bomba com mensagens de apoio a Israel.
A frase “sem julgamento, nada preconcebido” soa quase irônica frente às declarações anteriores do vocalista do Disturbed. Ainda assim, ele parece genuinamente disposto a um diálogo — embora os fãs duvidem de qualquer mudança significativa de posicionamento vinda de qualquer um dos lados.
Green Day e a tradição do protesto
Vale lembrar que o Green Day, desde seus álbuns American Idiot (2004) e 21st Century Breakdown (2009), nunca se esquivou de expressar posicionamentos políticos. O gesto no Coachella não é exatamente uma novidade para a banda, mas causou impacto justamente por tocar em uma ferida geopolítica que segue aberta e carregada de tensões.
A polêmica acende novamente o debate sobre ativismo no palco, liberdade artística e os limites da responsabilidade política nas falas de artistas globais.
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Metal Never Dies — Porque o som da rebeldia nunca silencia.