
Em uma entrevista repleta de paixão, memória e propósito, Max Cavalera mergulha fundo em sua trajetória, projetos atuais e o que vem por aí. Da despedida oficial do Sepultura à energia que ainda pulsa em novas composições, o guerreiro do metal brasileiro segue firme e incansável.
⚰️ Sepultura e o legado inquebrável
Com o anúncio da turnê de despedida do Sepultura, Max foi direto: ele e seu irmão Igor Cavalera trilham outro caminho, honrando o passado sem depender dele.
“A gente segue celebrando o legado através do que criamos e recriamos. O Sepultura antigo vive nos nossos riffs.”
Para Max, preservar os discos clássicos — especialmente os da era de ouro — é essencial. E é por isso que ele foi além da nostalgia e…
🎧 Regravou o clássico “Schizophrenia”
Sob o projeto Cavalera, Max e Igor regravaram o icônico álbum de 1987, adicionando uma música nova: “Nightmares of Delirium”. A faixa conta com letra escrita por seu filho, em mais um exemplo de metal como herança familiar.
“Foi como voltar no tempo. Tivemos que resgatar aquele som, aquela alma. Mas agora, com mais controle criativo e espírito livre.”
👨👩👦 Família, a fundação de tudo
Max reforçou como sua esposa Gloria e os filhos fazem parte do seu universo musical:
“Trabalhar com quem você ama é o maior combustível. É orgânico, é real. É por isso que sigo tocando com o mesmo fogo.”
Essa conexão familiar é o motor dos projetos mais recentes, transformando palco em lar e turnê em união.
🔮 Planos futuros e o impulso que não cessa
Max revelou que um novo álbum do Soulfly está a caminho, além de mais turnês — claro. Mas também falou sobre a vontade de desacelerar, embora admita que é difícil:
“Sou movido a riffs. Digo que vou parar… e no dia seguinte, já estou compondo de novo.”
Ele também deixou clara sua admiração por novas bandas, mostrando que ainda tem os ouvidos e o coração ligados ao que está acontecendo na cena.
💣 Nailbomb de volta aos palcos
Trinta anos depois, o Nailbomb voltou a tocar ao vivo. O álbum “Point Blank” continua sendo uma referência de caos industrial e agressividade:
“Foi incrível reviver isso ao vivo. Não descarto novas ideias pro Nailbomb. Aquela energia ainda existe.”
⚽ Metal e estádios: o sonho não acabou
Max encerrou revelando um desejo antigo:
“Quero tocar em estádios de futebol. Isso seria mágico. Não é pela fama — é pela música, pelo sentimento.”
Ao falar de shows, seus olhos brilham:
“Tocar ao vivo é místico. É ali que tudo se conecta — o suor, o som, a alma.”
🔥 Na MND, a gente segue Max Cavalera como quem segue um profeta do peso. Porque quando o riff é verdadeiro, ele atravessa décadas, famílias e fronteiras. O metal dele é o nosso. O nosso é eterno.
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