
Após 40 anos de carreira, o vocalista fala sobre supergrupos, limitações vocais, sua base fiel de fãs e a frustração de nunca ter tido uma banda definitiva.
🔥 “Eu queria ser o cara de uma banda só. A vida me fez ser o faz-tudo”
Jeff Scott Soto é um dos vocalistas mais versáteis e respeitados do hard rock e AOR mundial, com passagens por Yngwie Malmsteen, Sons of Apollo, Talisman, Trans-Siberian Orchestra, W.E.T., entre muitos outros. Mas, como o próprio reconhece, nunca teve uma banda definitiva para chamar de sua — algo que sempre desejou:
“Sempre quis estar em uma situação tipo Metallica. Uma banda só. Mas tive contas a pagar, um filho para criar, e as bandas se desfaziam. Era sair e sobreviver.”
🇧🇷 Jeff Scott Soto no Brasil – Maio de 2025
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🎙️ W.E.T.: o projeto que (quase) virou banda
Soto fala com entusiasmo sobre o quinto álbum do W.E.T., Apex, exaltando a química com Erik Mårtensson (Eclipse) e Robert Säll (Work of Art):
“Não somos um supergrupo. W.E.T. é uma colaboração sincera, sem pressões para turnês. Podemos focar 100% em fazer boa música.”
Sobre dividir os vocais com Erik:
“Sempre fui fã de bandas com vários vocalistas. Dá textura e personalidade. Não é sobre ego — é sobre o que serve melhor à música.”
🎶 Baladas, soul e Freddie Mercury: as raízes musicais
Apesar do currículo roqueiro, Jeff revela que cresceu ouvindo Earth, Wind & Fire, Motown, Little River Band — e que o R&B e o soul moldaram sua identidade vocal:
“Minha entrada no rock veio por bandas com vocais soul, como Journey e Toto. Freddie Mercury me ensinou que o estúdio é uma coisa, o palco é outra.”
🧓 O peso da idade e a honestidade sobre os limites
Com quase 60 anos, Soto se recusa a fingir que pode cantar hoje o que cantava aos 30:
“Se eu não posso entregar ao vivo, eu deixo a música de lado. Não vou baixar o tom até ficar irreconhecível. Não vou fingir. Isso é respeito com quem ouve.”
🧩 Sons of Apollo, TSO, Ellefson e os caminhos paralelos
- Sobre o fim do Sons of Apollo: “Sem ressentimentos. Mike Portnoy voltou pra casa. Foi o certo.”
- Sobre o Trans-Siberian Orchestra: “Nunca imaginei me encaixar num projeto teatral assim. Mas é uma das experiências mais gratificantes da minha vida.”
- Sobre o projeto com David Ellefson (ex-Megadeth): “Lançamos algo novo em breve. Essas colaborações me desafiam e me fazem crescer.”
💬 “Não sou famoso. Mas meu nome está nas conversas certas.”
“Você não me coloca na mesma frase que Ozzy, Paul Stanley ou Axl Rose. Mas 40 anos depois, meu nome é mencionado por gente que eu respeito. E isso vale mais do que ter um hit há 30 anos.”
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