
Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, lendas vivas do BLACK SABBATH, abriram o coração em uma nova entrevista exclusiva à Rock Candy Magazine, celebrando os 50 anos do icônico álbum “Sabotage”, lançado em 1975. A edição 49 da revista traz o trio relembrando os momentos intensos por trás da criação de um dos álbuns mais ousados e raivosos da história do heavy metal.
⚖️ Música entre tribunais e advogados
Em entrevista ao editor Howard Johnson, os membros do SABBATH compartilharam as dificuldades de compor e gravar em meio a uma batalha legal contra seu ex-empresário.
“Obviamente, estávamos imensamente putos porque mal tínhamos algo para mostrar por cinco anos de turnês constantes, escrita e gravação”, contou Geezer Butler.
“Foi difícil dividir o tempo entre criar música e o tempo gasto em escritórios de advogados, com QCs e em tribunais.”
Tony Iommi acrescentou:
“O caso judicial aconteceu bem no meio da gravação. Em um minuto você estava preocupado se um riff era certo, no outro estava sentado no tribunal.”
🎛️ Ousadia criativa: riffs e sintetizadores
Mesmo sob pressão, a banda decidiu ousar ainda mais musicalmente, seguindo o caminho de experimentações iniciado em Sabbath Bloody Sabbath (1973).
“Estávamos em uma fase experimental”, diz Butler. “Os sintetizadores eram relativamente novos, então tentamos introduzi-los em algumas músicas. Foi divertido brincar.”
A tensão gerou energia criativa: músicas como “Hole In The Sky” e “Symptom Of The Universe” emergiram como hinos atemporais.
“Ainda adoro tocá-las ao vivo”, comentou Butler.
“Acho a riqueza do que estávamos fazendo em Sabotage brilhante”, completou Bill Ward.
“Estávamos nos permitindo expandir, e o resultado mostra nossa evolução desde os primeiros dias.”
📖 Onde ler a matéria completa
A história completa de “Sabotage” está na edição nº 49 da Rock Candy Magazine, que também traz matérias com Billy Squier, Angel, Machine Head, Don Airey, L.A. Guns, Jethro Tull e mais.
A Rock Candy é uma revista bimestral britânica de 100 páginas totalmente colorida, especializada na era de ouro do rock e heavy metal dos anos 70 e 80. Criada por ex-redatores da lendária Kerrang!, a publicação é leitura obrigatória para fãs do hard rock clássico.
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