King Kraken: O Despertar do Monstro Metálico do País de Gales – Parte Um

O sol se despede de mais um dia dourado no sul do País de Gales, lançando seus últimos raios sobre os vales ondulantes que outrora coroaram o reinado do Rei Carvão. Terra de mitos ancestrais e de glórias esquecidas, onde o brilho do dragão ainda arde nas sombras e os cantos ecoam em uníssono pelas vozes de milhares. A terra da canção, sim… mas agora, um novo som está emergindo das profundezas.

Um rugido marítimo — feroz, pesado e ressoante — cresce a cada dia. Em três semanas, esse bramido se tornará ensurdecedor. Pois o dragão foi desafiado pelo Kraken. Não o mito nórdico das profundezas oceânicas, mas sim uma verdadeira entidade sonora, uma força de cinco músicos armados até os dentes com riffs, batidas e hinos que fazem a terra tremer.

King Kraken, a máquina de heavy metal com dez pernas e dez braços, ascende. Forjada nas cidades e vilas galesas, essa criatura tem cruzado fronteiras, conquistado aliados celtas, londrinos e sulistas — com tentáculos já alcançando todos os cantos do Reino Unido.

Com o lançamento do aguardado segundo álbum March Of The Gods previsto para daqui a três semanas, não haveria momento mais propício para nos sentarmos com parte da criatura e entender seu crescimento. Conversamos com Richard Lee Mears (bateria), Karl Meyer (baixo) e Mark O’Donoghue (vocais) — a besta é completada pelos guitarristas Adam Healey e Pete Rose.

Durante uma conversa de 80 minutos, relembramos as batalhas e triunfos de 2024, revisitamos os primórdios do Kraken e vislumbramos com empolgação o caos prestes a ser desencadeado nos próximos meses.

A tempestade está vindo. E esta é apenas a Parte Um.
O Kraken acordou, e está marchando com os deuses.

Continue acompanhando a MND para mergulhar no coração pulsante do metal britânico. O underground vive — e está rugindo.